Altar da Abadia
Quando olho para um móvel, uma mesa, cadeira, abajur...
Mergulho no meu interior, aquele interior de tardes quentes, de tardes com cheiro de terra vermelha molhada pela chuva...
Aquele interior, das casas com alpendre, de murinho baixo e portao pequeno, de jardim de planta roxa...
De uma casa, que guardei todos relevos de seu chão, todos os seus cantos, banheiro e pia, suas panelas, algumas sem cabo...
As duas mangueiras, de dois irmãos, as raízes da mandioca, os buracos dos coelhos....
Ah, a caixa dágua!!
O quartinho, que a vó guardava os livros, as provas, sua vida de professora...
Como aposentada, não nos deixava, mexer em suas lembranças...
Ali era seu altar, ali era sua vida...
Eu encontrei o meu altar...
Ele vem da casa da vó, ela nem sabe, que eu peguei...
tá na minha alma, e agora chegou a hora de ser exaltado...
O altar de minhas memórias...
Coroado seja, com cheiro da terra vermelha molhada pela chuva...
Coroado seja, com o perfume rastro da minha amada tia Dirce...
Coroado seja, pelas histórias que Lucília me contava...
Coroado seja, pelas amor que tenho por minha vó Justina...
Meu altar já existe e nele encontro minha força, que caminha ao lado de minhas fragilidades...
Eu te consagro, Altar da Abadia.
Mergulho no meu interior, aquele interior de tardes quentes, de tardes com cheiro de terra vermelha molhada pela chuva...
Aquele interior, das casas com alpendre, de murinho baixo e portao pequeno, de jardim de planta roxa...
De uma casa, que guardei todos relevos de seu chão, todos os seus cantos, banheiro e pia, suas panelas, algumas sem cabo...
As duas mangueiras, de dois irmãos, as raízes da mandioca, os buracos dos coelhos....
Ah, a caixa dágua!!
O quartinho, que a vó guardava os livros, as provas, sua vida de professora...
Como aposentada, não nos deixava, mexer em suas lembranças...
Ali era seu altar, ali era sua vida...
Eu encontrei o meu altar...
Ele vem da casa da vó, ela nem sabe, que eu peguei...
tá na minha alma, e agora chegou a hora de ser exaltado...
O altar de minhas memórias...
Coroado seja, com cheiro da terra vermelha molhada pela chuva...
Coroado seja, com o perfume rastro da minha amada tia Dirce...
Coroado seja, pelas histórias que Lucília me contava...
Coroado seja, pelas amor que tenho por minha vó Justina...
Meu altar já existe e nele encontro minha força, que caminha ao lado de minhas fragilidades...
Eu te consagro, Altar da Abadia.